quinta-feira, 8 de outubro de 2009

POESIA: Dr Benigus




Dr Benignus, pobre doutor
Entra na selva em busca do povo
Entra e sai, e nada
Tem o desenho do sol nas mãos
O sonho do Eldorado Amazônico

Em suas aventuras rocambolescas
Na busca de pirâmides horizontais
Inspirado pela figura humanizada de sol
Arrisca expedição ao mundo perdido

Pobre cientista em busca da falsa utopia
Tal papiro não era indígena
Era um consolo de seu criado para tirá-lo da tristeza

Dr Benignus era como eu
Eu também quero meu Eldorado
E busco a cada dia nos meus olhos
Que meus sorrisos não sejam um falso papiro
E busco a cada dia nos meus olhos
Que minha felicidade não seja um consolo de pena


*Baseada na primeira obra de ficção científicade ficção científica escrita no Brasil pelo português naturalizado brasileiro Augusto Emílio Zaluar publicado em 1875.

Boaviagem. Gugagumma

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