Ato II - Aos Amigos
E por aquela rua de calçamento amarelo esverdeada e mal
iluminada
Corriam, e gritavam, e dançavam, e derramavam suas bebidas
Que se misturavam ao molhado do sereno da madrugada,
Iam meus amigos doidos embriagados.
Eu atrás me esforçando para alcançá-los
E fingindo estar no mesmo patamar de loucura, os seguia.
Os seguia! É...seguir foi o que eu fiz a vida inteira.
Seguia àqueles cuja loucura invejável eu almejava para minha
vida
Quem como de vários, não tinham passado por grandes aventuras
E nem silenciavam mesas de bar com discursos pré socráticos
de esquerda
Sim! Eu almejava àquelas barbas, àquelas barrigas, a ponta
dos dedos amareladas
E até mesmo os sapatos mal lavados e o andar desengonçado
Eles eram meus amigos e eu os admirava, e eu queria fazer
parte deles
E eu fazia.
boaviagem. gugagumma
Fazia, faz e sempre fará!!
ResponderExcluirBelas frases!!
Grande abraço, meu amigo!!
(...)"barbas, barrigas e a ponta dos dedos amareladas", de fato, foram lindas suas palavras, nobre amigo que vem tirar esse limbo das nossas almas, cada vez mais safadas!
ResponderExcluirparabéns e parabéns e mais um parabéns, "tá no caminho, continue assim" (ou não)
Que limpo, direto e verdadeiro.
ResponderExcluirParabéns, beijos.
Patrícia
Lindo!
ResponderExcluirLeitores e amigos, agradeço pelos comentários!
ResponderExcluirbeijos